Quando se abre um canal numa empresa para gerir possíveis casos de assédio, não se está apenas a cumprir uma obrigação legal. Está-se a enviar uma mensagem clara: as pessoas importam. Mas essa mensagem só faz sentido se a gestão for eficaz, profissional e verdadeiramente fiável. O que acontece quando esse canal não cumpre o seu propósito? O que fazer se as pessoas não se sentem seguras para falar?
Muitas vezes, o problema não é a existência do canal, mas sim como é gerida a linha de assédio. E é aí que externalizar faz toda a diferença.
A legislação exige, mas a realidade exige ainda mais
Desde 2017, o Código do Trabalho obriga as empresas a terem um procedimento interno de prevenção e atuação em casos de assédio moral ou sexual no trabalho.
No entanto, a existência do protocolo não garante a sua eficácia. Na verdade, apenas uma em cada duas pessoas (54,4%) partilhou com alguém a sua experiência de violência ou assédio no trabalho, segundo dados recentes da Organização Internacional do Trabalho. Porquê? Porque os procedimentos na empresa não eram claros (43,1%), não havia confiança na polícia ou nos inspetores de trabalho (42,5%), havia medo de que os colegas descobrissem (40,8%), não sabiam o que fazer (38,3%) ou temiam represálias (33,2%).
Este cenário revela uma realidade desconfortável: mesmo que a empresa tenha uma linha de assédio interna, se esta não for bem comunicada, se não parecer segura ou não inspirar confiança, não será utilizada. E quando isso acontece, perde-se a oportunidade de agir a tempo e de proteger quem precisa.
Porque é que uma linha de assédio externa é mais eficaz
Gerir casos de assédio de forma interna pode parecer prático, mas acarreta vários riscos: falta de objetividade, ausência de especialização e perda de confiança por parte dos colaboradores.
Em contrapartida, externalizar a linha de assédio garante:
- Confidencialidade real: o contacto é feito fora do ambiente laboral, oferecendo maior segurança psicológica.
- Objetividade: os casos são analisados sem enviesamentos ou relações pessoais.
- Especialização: a equipa é composta por profissionais em psicologia, serviço social e gestão de conflitos.
- Prevenção eficaz: os casos são detetados e tratados antes de se tornarem situações críticas.
Na Wonest, desenhámos um serviço integral de linha de assédio que permite às empresas contar com um canal de atendimento gerido por profissionais especializados. A pessoa afetada pode entrar em contacto através de um telefone ou email exclusivo e recebe apoio emocional, orientação especializada e, se assim o desejar, ativação do protocolo com investigação e proposta de medidas. O serviço inclui ainda formações anuais, seguimento de casos, análise de dados e um plano de comunicação para garantir a correta implementação e uso do canal em toda a organização.
Benefícios para a tua empresa
E como se traduz tudo isto na prática? Externalizar a linha de assédio traz benefícios tangíveis e estratégicos para a tua empresa: cumpres a legislação de forma profissional e segura, reduzes riscos legais e reputacionais graças a uma gestão experiente dos casos, e melhoras o clima organizacional ao oferecer canais de comunicação que geram confiança. Além disso, poupas recursos internos, evitando que a tua equipa dedique tempo a tarefas para as quais não está preparada, e reforças a tua marca empregadora, construindo uma cultura organizacional coerente, transparente e madura. Porque gerir bem um caso de assédio não é apenas intervir: é prevenir, formar e cuidar antes que o problema se agrave.
Externalizar esta linha não é uma ação reativa — é uma decisão estratégica. É escolher proteger a tua equipa, a tua marca e o teu futuro. Na Wonest, estamos ao teu lado nessa escolha, oferecendo um serviço especializado, próximo e alinhado com o que a tua empresa precisa para construir ambientes de trabalho mais seguros, respeitadores e humanos.
